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"Foi um erro, não uma mudança de posição", diz Daniel Freitas após voto sobre criação de cargos no STF

Redação
09/07/2025 14h35 - Atualizado há 1 dia

Conhecido por sua atuação firme em defesa da redução da máquina pública, o deputado federal Daniel Freitas (PL-SC), de Criciúma, esclareceu que cometeu um erro técnico ao votar a favor do projeto que cria 200 novos cargos no Supremo Tribunal Federal (STF). O esclarecimento veio logo após a votação, por meio de uma nota compartilhada com apoiadores nesta quarta-feira (10).

A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (9), com 209 votos favoráveis e 165 contrários. Ela prevê a criação de 160 funções comissionadas do tipo FC-6 e 40 cargos para técnicos judiciários da Polícia Judicial, com impacto estimado de R$ 22 milhões em três anos.

Daniel Freitas apareceu entre os parlamentares que votaram a favor da matéria, ao lado de dois deputados do PT por Santa Catarina. No entanto, ele rapidamente se manifestou, afirmando que o voto foi registrado de forma equivocada no sistema da Câmara.

“Errei na hora da votação. Me confundi e acabei digitando errado. Isso nunca havia me acontecido antes”, explicou o deputado, que tem trajetória marcada por posições contrárias à ampliação de cargos comissionados.

Freitas também destacou seu compromisso com a responsabilidade fiscal e o combate aos privilégios políticos. “Sempre defendi a diminuição do Estado. Votei contra o aumento no número de deputados, abri mão da aposentadoria especial e de outros benefícios”, reforçou.

Para garantir o registro correto da sua posição, o parlamentar protocolou uma declaração de voto na Mesa Diretora da Câmara, deixando claro que é contrário ao PL 769/2024, de autoria do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.

A próxima etapa da tramitação será a análise dos destaques, prevista para esta quarta-feira. Daniel Freitas afirmou que estará ainda mais atento para evitar que um erro técnico prejudique a coerência de sua atuação. “Certamente, esse erro não acontecerá de novo”, assegurou.

Mesmo com o episódio isolado, o histórico de atuação do deputado comprova seu alinhamento com a defesa do contribuinte, da responsabilidade fiscal e da eficiência na gestão públic


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