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​Polícia Civil realiza mais uma operação de combate à corrupção, desta vez em Blumenau, e atinge 29 operações em 2024, alcançando 41 municípios

Redação
03/09/2024 12h12 - Atualizado em 03/09/2024 às 12h12

A cada ano, cerca de U$ 1 trilhão de dólares são gastos em subornos, enquanto que cerca de U$ 2,6 trilhões são desviados pela corrupção – uma soma equivalente a mais de 5% do PIB mundial, ou seja, R$ 20,16 trilhões.

O produto interno bruto do Brasil foi de R$ 10,9 trilhões de reais. Dinheiro que deveria ir para educação, saúde e segurança.

O trabalho das Delegacias de Combate à Corrupção já resultou na apreensão de R$ 14 milhões em bens (2023 e 2024). Para se ter uma ideia do quanto o trabalho foi intensificado pela PCSC, no ano de 2022, os valores apreendidos ficaram em R$ 230 mil.

Em pouco mais de oito meses, as Delegacias de Combate à Corrupção da PCSC já apreenderam valores superiores a R$ 8 milhões.
As Delegacias de Combate à Corrupção realizaram 29 operações policias para o cumprimento de 274 mandados de busca e apreensão em 41 municípios catarinenses. 

Essas ações resultaram na prisão de 29  no afastamento de 28 agentes públicos.
O ano de 2023 foi um ano de altíssima produtividade, com aumento nos principais indicadores estatísticos de até 2.700%. Esses percentuais dizem respeito ao número de operações deflagradas, prisões, mandados de busca cumpridos e valores apreendidos.

Delegacias de combate à corrupção da PCSC já apreenderam valores superiores a R$ 14 milhões 
A Polícia Civil de Santa Catarina tem atuado fortemente no combate à corrupção. Desde 2023, a Delegacia-geral da PCSC, a Diretoria de Investigações Criminais (DEIC) e a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (CECOR) têm estruturado e fortalecido as Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção (DECOR). Estrategicamente distribuídas por Santa Catarina, as seis unidades policiais especializadas atendem hoje todas as regiões do estado. Desde que assumiu o estado em 2023, o governador Jorginho Mello tem cobrado da PCSC uma atuação firme contra a criminalidade.

Um balanço de ações divulgado nesta terça-feira, 02, pela CECOR revelou números impressionantes que mostram a determinação da PCSC em atuar na defesa do interesse público. Apenas nos primeiros oito meses deste ano, as Delegacias de Combate à Corrupção realizaram 28 operações policiais para o cumprimento de 267 mandados de busca, em 41 municípios catarinenses. Essas ações resultaram na prisão de 29 pessoas e no afastamento de 26 agentes públicos.

Mas além de identificar os suspeitos, angariar provas para subsidiar os inquéritos policiais, em busca da responsabilização criminal, a análise de dados da CECOR indicou que apenas em 2024 foram apreendidos mais de R$ 8 milhões em valores (dinheiro, bens móveis e imóveis) que poderão ser usados para ressarcir o erário público. Somando aos resultados de 2023, que foi de R$ 6,6 milhões, esse valor alcança R$ 14, 6 milhões. No ano de 2022, os valores apreendidos ficaram em R$ 230 mil. “O ano de 2023 foi um ano de produtividade altíssima, com aumento nos principais indicadores estatísticos entre 48 e 2.700%. Esses percentuais dizem respeito ao número de operações deflagradas, prisões, mandados de busca cumpridos e valores apreendidos”, afirmou o Coordenador da CECOR. 

O delegado Gustavo Muniz disse ainda que em 2024 já foram ultrapassados todos os indicadores de produtividade. “Certamente um ano histórico, que demonstra a força e maturidade da Polícia Civil em tão importante missão, que é o combate à corrupção”, pontuou o delegado Muniz.

Operação Elysium realizada nesta manhã de terça.

POLÍCIA CIVIL, por meio da 4DECOR/DEIC - 4ª Delegacia Especializada em Combate à Corrupção - deflagrou a segunda fase da Operação Elysium, objetivando reprimir o superfaturamento na prestação de serviços para as Secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS - e Secretaria de Atenção à Saúde - SEMUS - ambas da Prefeitura de Blumenau.

Na primeira fase da Operação Elysuim, a Polícia Civil demonstrou que a empresa investigada participava de licitações munida de atestados de capacidade técnica falsos. 

Dando continuidade às investigações, a Polícia Civil constatou que a empresa, após vencer suas licitações, superfaturou as medições pertinentes aos serviços prestados. 

Os serviços prestados pela empresa dizem respeito às atividades de manutenção de arborização urbana, manutenção de canteiros, irrigação de jardins, roçada com roçadeira mecânica e congêneres, realizados nos estabelecimentos indicados no contrato com o Poder Público.

Em dois contratos investigados, a empresa recebeu do poder público o total de R$ 2.002.049,00, nos anos de 2022 e 2023.

Essa fase da investigação focou nos funcionários públicos responsáveis pela fiscalização da empresa, cuja omissão foi imprescindível para os lucros ilícitos investigados.

Foram cumpridos 7 mandados de busca domiciliar. A pedido da Polícia Civil, 2 investigados foram afastados do serviço público. Além disso, o engenheiro florestal da empresa investigada teve seu registro profissional suspenso, como forma de evitar novas práticas ilícitas. 

A Polícia Civil apreendeu dispositivos informáticos e demais elementos de interesse para investigação. Após demais diligências cabíveis, o inquérito será concluído e apresentado ao Ministério Público.

Participaram da investigação a Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção - CECOR, bem com a 1ª, 2ª e 3ª DECOR, a DECOR/DEIC, bem como policiais das Delegacias de Pomerode, 1ª e 2ª DP de Blumenau, e ainda a DIC de Brusque, todas coordenadas pela 4ª DECOR.
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